quinta-feira, 27 de março de 2008

VODU

Agulho o peito de pano

É pouco!

Espeto sua cabeça de espuma

Arranco a mordidas braços e pernas

Você não arde

Ela não transborda

nem sangra


O flagra se repete

Você, a mesma

Cravo em seu peito um espeto de carne

Cai o meu boneco de pano

Escorre a sua última indiferença

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